segunda-feira, 4 de maio de 2015

O Tempo!



O senhor cronológico da vida,
Anfitrião de tantos encontros e despedidas,
O guardião voluntario das estações!
Tempo,
Quantas almas escorrem em teus braços,
Quantos sonhos desgastados nas solas,
Dos teus amplos sapatos!
E quantas vitorias celebradas sob a maestria,
Da tua imensidão...
Oh, meu Sábio Tempo,
Quanto tempo para esquecer um sorriso?
Quanto tempo para amargar uma dor?
Quando tempo pra sorrir inocentemente?
Quanto tempo pra esquecer um amor?
Quanto tempo pra receber um diploma?
Quanto tempo pra entender uma mãe?
Quanto tempo para amar a família?
Quanto tempo para amar sem culpa?
Quanto tempo para esquecer um amor!
Oh Tempo,
Quanto tempo para se perder no tempo?
Quanto tempo teremos,
Para entender uma vida?
Para entender todos os paradigmas,
Compreender toda uma genética,
E sua divergente mutação?
Quanto tempo pra ser perdoada e aprender a perdoar?
Quanto tempo pra esquecer um amor?
Tempo,
Dono das horas, dos dias, dos meses, anos e séculos,
Quanto tempo teremos pra dizer,
Que só tempo pode responde?!



(Natália Tamara)