sábado, 30 de agosto de 2014

Um Perdedor?

Céus! Como compreender a frequência dos pensamentos,
Deste ansioso coração, amante e ferido,
Um perdedor profético no seu ato excessivo de amar!
Em vão fui perguntar ao mar antigo,
Onde rebentam as ondas de um passado imortal?

Fatais memórias, velhas chagas de uma historia “incomum”,
Se me atrevo sumir no esquecimento das lembranças,
Encontro-me perdida em visões sacrossantas...
Nessa amplidão de sentimentos convulsos,
Vejo ao longe a bandeira hasteada de continuas mentiras...

Permita-me saber se o passado foi hipocrisia ou amor,
Já não posso seguir suportando essas loucas sensações,
Ó velho sonho amargo e majestoso, não escaparei dessa dor!
Não presumas que roubou meu lírico coração,
Tão pouco te rias do que restou, pois tenho a satisfação de ser 
um  "perdedor”!

Natália Tamara







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