segunda-feira, 16 de junho de 2014

“Culpa-se em Culpar-se!”

Rir dos pesares em meio há pensamentos,
Que por hora atravessam as células famintas,
Que por dias invadem todo corpo nocivo e parvo.
Frívolo e remessado a margem da perturbação,
Amputaram do meu ser ,o verídico desejo de amar.
Sem raça, como um cachorro uivando,
Na total comoção plasmática de um rejeitado
Sirvo ao exercito dos condenados, dos sedentos...
Na fúria imparcial de um soldado sem culpa, porém culpado!

(Natália Tamara)


domingo, 15 de junho de 2014

Dilúvio Emocional!

E no mundo errei, pelos reinos do amor,
E assim tem sido... Angustias e lagrimas,
Desventuras e padecimentos,
Imensas muralhas e águas sombrias.

Tenho a face em fogo, e sangue borbulhante,
No entanto hei de cantar venturas;
Entre verdades e mentiras,
Ao mentir meu intimo, beijos de torturas!

Que eu não morra a sofrer, como hoje vivo,
E no mundo hei de andar,
Como pássaro sereno e cativo.

Mas foi por ódio mortal, que travou-se a luta,
As espadas hostis perfuraram meu coração,
Um rugido de fera ultrapassa minha boa conduta!


(Natália Tamara)


terça-feira, 3 de junho de 2014

Queixa-se um Coração duplamente enfeitiçado!

Neste abismo de amores e duvidas,
Mergulho na chuva de desejos,
Vago perdida, em lentas passadas,
Adormeço ébria, sonhando em ouvir teus arquejos.

Alucinação obscura, tortuosas noites,
Afogando – me nesta infinita saudade,
Perco – me no labirinto da imaginação,
Ferindo a paz ingênua da realidade.

Amor inatingível, que canto...
Anjo na terra! Meu doce vulto amado,
Cruzando a tempestade de pranto,
Sobrevive o amor em coração enfeitiçado.

Solitária, percorro o frio da noite,
Fantasiando loucas paixões divinas,
Absorvo o calor da brisa nas esquinas,
Queimando de amor por te!

Alma, povoada de sonhos infindos,
Coração inquieto, que tanto se aventura,
Nostalgiante vida, entre dois amores, dividida,
Findando assim sua eterna procura!

(Natália Tamara)