quarta-feira, 28 de maio de 2014

Senhor!

    Ao peregrinar nesta estrada tão ofensiva,
    Me perco dos teus ensinamentos,
    Eu talvez não me orgulhe de mim,
E mais tanto, e demais há tantos ais,
Eu te glorificou, meu grande senhor!
Sinto a cruz do pecado sobre minhas costas,
Eu pequei, eu quase sempre peco senhor!
Mas tu me envolve em teus braços,
Seca minhas lagrimas com amor e cuidado,
Mas eu bicho ruim, animal arredio,
Te viro as costas, de certo viro as costas pra mim!
Não seria o bastante te amar senhor?
Pois se não talvez nada mais possa fazer!
Meus enlevos são infindos,
Meu clamar alarmante,
E teu amor e perdão maior que o infinito...
Mas eu senhor? Eu senhor? O que sou?


(Natália Tamara)

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