sábado, 10 de maio de 2014

Ah... Coração!

Ah... Coração impetuoso que não sei domar,
Fortaleza romântica que não consigo calar.
Ah... Razão monstruosa que segue a me torturar,
Loucura emocional que tanto quis me libertar!

Ah... Coração plebeu, vestido em veludo,
Serviçal de um amor tão imenso e contestado.
Ah... Nobreza tão rústica! Ela, rainha do meu calvário,
Leva-me para o tronco e chicoteia todo meu corpo!

Ah... Coração tão sofredor, envolvido em pecados,
Pulsa estonteante órgão sentimental  febril;
Ah... Coração vive em mim, mas não é meu!

Ah... Coração ditador, tão rigoroso e cruel,
Impõe tua ditadura de amor compulsoriamente,
Ah... Coração está em mim, mas é todo teu!

(Natália Tamara)



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