domingo, 15 de setembro de 2013

VI

O processo de transformação, é sem duvidas a maior aventura do mundo, tenho provado todos os sabores desta louca alucinação que é o "cotidiano" de viver. Meu caro amigo confidente, hoje, não tenho muito a escrever, os sentimentos me tomam por inteira, mas cismo que a melhor maneira de ficar mais perto desse amor é escrevendo, e sei que posso contar contigo, nossa amizade é a mais leal e refinada forma de aliança intima.
Posso confessar-lhes que a alegria é uma grande mestra, mas o desespero também. O assombro é um grande mestre, mas a confusão também. A esperança é uma grande mestra, quem sabe a loucura também; mas o amor é o mestre de todos os mestres, que me perdoe a senhora sabedoria, mas apesar de viver neste mundo parvo e fora de controle, ouso acreditar no amor; este amor genitor, esse amor soberano que tem o poder de regenerar nós seres humanos conflituosos e inconformados.
Prejulgo que esta minha mente tão fechada, esteja se auto abrindo para os cortes fundos da união entre amor poético e realidade do amor humano, ele se refere a amor retalhado, amor com horários de visitas marcadas, horários do deixa acontecer, amor do prazer por prazer; e, esse ultimo afirmo que não é amor.
“Mas o amor que trago comigo, meu caro amigo, é o mais romântico, porém o mais exigente, o mais cafona, o mais “ ridículo", porém o mais leal, o amor de poeta, exagerado em suas formas tanto lúcidas quanto não lúcidas, bruscas em alguns atos, porém sublime e carinhoso no ato final. Sim meu grande amigo, esse amor eu defendo com a própria vida.
Quanto a dor, não compreendo, mas ela queima, arde, oprimi, massacra e ao mesmo tempo fortalece. Bom com muito ainda por argumentar sobre esses assuntos abstratos e tão sensitivos, por tanto reais, despeço-me com um até breve.

Abraço...

(Natália Tamara)


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