domingo, 11 de novembro de 2012

“Não, e Ainda sim o mesmo Amor”


Nos teus seios saudosos embriagava-me de prazer,
Na real fantasia de enlouquecer no teu corpo.
Cinzas de dor em ópio letal, frágeis palavras,
Na decomposição fatal do ódio, da raiva!

Frenesi de insensatez e amor ao avesso,
Pairava nos corações massacrados pela duvida humana.
Cruel agonia em dó maior, e , certas vezes em ré sustenido,
Não mais o plausível abraço, tão pouco o beijo sufocante!

Nos teus olhos infinitos, visualizava o horizonte onipotente,
E por vezes sucumbia o desejo latente de prender-te a mim.
Ah coração! Companheiro do andar errante,
O que fazer com este infinito amor, esta paixão cruciante!

Penetrei fundo neste mar de ardor, neste vendaval incolor,
Implorando aos céus piedade para com este ser sofredor.
Não mais promessas de adorar sem fim, não mais você!
Agora existe apenas “Eu” e minha nova identidade de amor!

Natália Tamara.






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