domingo, 30 de setembro de 2012

“Mudança!”


Quando por vezes, a vida massacra meus sonhos,
Tudo que posso fazer é sentar a beira das lagrimas!
Não mais tenho em mim o soldado que não sabe chorar,
Hoje, julgo-me fraca diante as ilusões do mundo, da alma.

Esta febre é latente, faz gemer, faz sofrer, faz desesperar,
Não mais aquele olhar, não mais o meu também.
O frio é afago perante um corpo ardente, uma alma febril,
A vida se foi, e eu ainda permaneço aqui, longe de mim!

Quando navego a deriva das lembranças,
Chego ao porto da realidade, sangro em saudades...
Não mais tua mão na minha, não mais aquele amor,
Não mais nós, e sim eu, e um passado você, um dia você!

Estes passos vão seguindo perante a neblina catarinense,
Numa audácia que sem duvida disfarça toda uma verdade.
Não mais o interior sereno e calmo, não mais você,
Agora penetra em mim a turbulência da capital, e elas e aquelas!

  Natália Tamara


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