domingo, 26 de fevereiro de 2012

Espetáculo do Cotidiano.

Cai o crepúsculo lunar,
O teatro das estrelas abre as portas para o mundo...
Então entre em cena,
O nobre espetáculo da Senhora lua!

Desperta a aurora, com o esplendor do sol,
Põe-se em imagem viva e cortante.
Ó! Grande cinema real; as trilhas do cotidiano,
Resplandece sublime a suposta ideologia humana!

Perlustra-se então uma estrada,
Pintando com pinceis de fantasia e ilusão,
Coroada com espinhos, que perfuram o coração...

Cai o crepúsculo lunar,
Desperta a saudosa aurora,
Faz-se então dia e noite, onde morro e renasço!

                                                         Natália Tamara          


    

Ilha Intima

Vou como quem não vai,
Sou feliz sendo exageradamente triste,
E se a tristeza por hora se faz distante,
Certamente estarei dormindo a sonhar contigo.

Sou como quem não é,
Minhas indagações são perplexas, embora convictas,
E se o sorriso se faz presente em meu macabro rosto,
Certamente estarei olhando para você.

Natália Tamara


Mesma Nova Melodia!

E as elipses raiam fascinantemente,
A musicalidade agride e conforta um coração,
Cuja genética é explicitamente oculta.
Uma musica que seja, para que Vinicius e “eu”,
Possamos ser iguais em tantas diferenças!

Peço compreensão a um simples clamor;
Clamor de um pobre coração apaixonado... Amante,
De um coração sem sexo e extremamente romântico!
Uma musica que seja Vinicius, ou qualquer coisa de Moraes,
Para que “eu” possa em uma harmonia nova, sofrer a mesma dor...



Natália Tamara                                                 27/08/08



sábado, 25 de fevereiro de 2012

Day Beautiful!

Cai a noite, começa o espetáculo,
Do alto, ela dança elegante...
Com sua túnica brilhante,
Cintilando claridade, Senhora dona de si.

A analise dos séculos me assusta,
Toda esta roda viva, este planeta ondulante,
Esta miscigenação eufórica,
E um começo de Brasil tão errante!

Desperta à aurora, e sua luz ofuscante,
E no alto, ele baila também...
Então o grande chefe,
Estende sobre a terra seu relevo solar!

E assim pensando, com os neurônios em brasa,
Sou persuadida a participar desta sociedade,
Desta cultura tão mesclada, tão mesquinha,
Navego neste transatlântico com luz de lampiões!

                                                           Natália Tamara



...


Cacos, vidros, vidros...
Faca, forca! Incertezas
Nada, eu, lixo... Resto...
Luto, sorrisos
Lagrimas ultra censuradas.
Vinho, Vida sei lá o que...
Flores, serenatas
Vida medíocre!
Precipício, covardia...
Sax, beijo... Desejos... Vontades...
Morte, eu, TEDIO...
Sonho... Cansei de Sonhar!!

                     Natália Tamara


domingo, 19 de fevereiro de 2012

SONETO

E teu sorriso eleva meu ego sentimental
Tua graça simplória de dama altiva,
Vem reger essa orquestra sinfônica que pulsa latente;
Sim Vênus! Bela entre as mais belas, és TU...

Soberana das liras mais inflamantes,
Aquarelas de versos memoráveis, pintarei só para ti.
Personagem favorita desta dramaturgia amante,
Rainha dos anjos e dos querubins!

Teu sorriso expressa leveza e candura,
Toda elegância imperial, pousa neste semblante,
Tal qual, dita dias calmos e de bravura...

Majestade do meu império pessoal,
Reina paz e tempestade nesta embarcação amorosa,
E os ventos cintilam ardentemente, Ah... Senhorita tão dadivosa!


                                                                             Natália Tamara




                                                                (VERDADE)