quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Desilusão

Sigo tua lembrança,
Bebo tua imagem, degustando teu sorriso.
Recebo o beijo áspero do vento,
E com ele amarei toda a noite...

O copo esta vazio, o riso esta desfeito,
Tua matéria longe, tão perto;
E se perto, tão longe, então vago,
Como o assovio do vento sem destino!

Sinto o peito derramar gotas de mel,
E o coração nadando no fel de tua indiferença,
Vejo-me a recusar sentimentos tão nobres;
Afundo-me no lamaçal do bosque negro da desilusão.

Natália Tamara

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