quinta-feira, 21 de abril de 2011

Soneto Do Adeus

Ah! Transborda feito rio em noites de temporal,
Este coração inundado de amor e nostalgia.
Ah! Esse tesouro, esse bem sagrado,
Que agora, com desagrado sei bem que deves se ausentar!?

Fiei-me nos sorrisos da ventura, na ébria ilusão,
Tenho comigo o pranto, a queixa, a solidão e a morte.
Mas irei desfazer em trevas o martírio que me devoras,
Entregar-te-ei um abraço de um adeus tirano!

Sim! Voa... Adeus meu adorado pássaro voraz,
Não quero constrangi-lhes a liberdade!
Mas com você meu coração ira voar...

Morri perante a realidade, Bocage foi minha inspiração,
Hoje sinto o calor latente de toda uma existência,
Que sobrevive do vai e vem de um grande Amor...
Natalia Tamara

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