sexta-feira, 22 de abril de 2011

COTIDIANO SOCIAL





Há um clarão entre barracos nos morros,
Guerrilheiros que invadem sem concedida licença
Há gemidos oprimidos em suas próprias residências.
Soldados apontam armas, tentando quebrar o Sistema,
Há lágrimas, gritos, estouros e turbulências...

Oh! Carnes imundas! Podridão política!
Loucura emocional;  faças e jogos; juventude alienada,
Oh! Circulo de fogo, fraudes partidárias.
Burguesia transviada, matando esperança de um mundo melhor,
Oh! Guerrilheiros anti-heróis, no heroísmo do próprio labor!

Há sangue derramado nos morros, nas casas, favelas,
Lavando os olhos de mães que choram...
Há tiros nas ruas e balas que matam sem saber!
Soldados dão polimento nas armas, vão contra vontade guerrear,
Há velas sem protesto, clarins a sepultura de um soldado e berros ao enterro de um favelado!...?




Natália Tamara  20/10/07  Senhor do Bonfim BA

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